quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Tire as sandálias


A energia de Deus não pode ser impedida de passar por nenhum isolante





“Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça... Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés!... Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” Êxodo 3.2-5

Se as sandálias não tivessem qualquer influência negativa, Deus não mandaria que elas fossem tiradas. Por que tirar as sandálias?

O fato é que a Presença de Deus encheu o Monte de energia. O Monte estava energizado, por causa da Presença Gloriosa de Deus.

As sandálias seriam um isolante (dúvida). Antes de Deus prometer algo impossível a Moisés, que era a libertação da escravidão egípcia, Ele disse: “Tira as sandálias dos pés”; Moisés não poderia ouvir o que Deus lhe prometeria com as sandálias nos pés.

Sem sandálias, ele seria um receptor da Energia de Deus, e estaria em cima do Monte Sinai e diante de Deus, com toda a sua força.


Na realidade, quem crer subirá o Monte Sinai sem sandálias nos pés, sem dúvidas, e participará dessa Fogueira Santa, com toda a sua força.

Eu creio que quem não conquistou o que deveria conquistar, por conta de uma fé que diz ter em Deus, com certeza, ainda não tirou as sandálias dos pés (dúvida), por isso não colocou toda a sua força.

Primeiro, Ele disse: “Não te chegues para cá”; porém, agora, sem sandália nos pés, Ele diz a Moisés: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito” (Êxodo 3.10).

Moisés subiu sem energia, sem luz e apagado; mas, porque creu, desceu cheio de Luz e com poder para enfrentar o diabo, na pessoa de Faraó.

Deus viu, ouviu e desceu.
Você crê? Tire as sandálias dos pés e suba com toda sua força.

Bispo Romualdo

Eu subirei e Deus descerá


Veja as inúmeras reações de Deus em relação à fé de cada pessoa do passado




Deuteronômio 1


26 – Porém vós não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, vosso Deus. ( A quem não queira subir, quem são estes? Aqueles que não seguem o exemplo de Cristo, os rebeldes – desobedientes. )

27 - Murmurastes nas vossas tendas e dissestes: Tem o SENHOR contra nós ódio; por isso, nos tirou da terra do Egipto para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos. ( Não sobem e ainda murmuram, depositando a culpa do seu fracasso em Deus. )

28 – Para onde subiremos? Nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração, dizendo: Maior e mais alto do que nós é este povo; as cidades são grandes e fortificadas até aos céus. Também vimos ali os filhos dos anaquins. ( Não se desembaraçam do medo, das dúvidas, do seu egoísmo e ficam acomodados. )

29 – Então, eu vos disse: não vos espanteis, nem os temais. ( Esta é a resposta de Deus para tais pessoas, subam e eu descerei, não os temais. )

Números 13


27 – Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. ( Muitos sabem o que querem, qual o seu sonho, mas estão dispostos a subir? )

28 – O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque.

29 - Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. ( As cargas sempre estão presentes, o medo, a dúvida, o egoísmo e a acomodação. )

30 – Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. ( Esta é a resposta e a acção daqueles que estão decididos. )

Salmos 24


3 – Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? ( Quem esta capacitado para subir ao monte e realizar seu sonho? )

4 - Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. ( Todos os que se desembaraçam de todo o peso. )

5 - Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação. ( O seu sonho será realizado. )


2 Samuel 5


19 – Davi consultou ao SENHOR, dizendo: Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas mãos? Respondeu-lhe o SENHOR: Sobe, porque, certamente, entregarei os filisteus nas tuas mãos. ( A resposta de Deus a tais perguntas, é sempre directa e exige acção, despoja-te de teus pesos e sobe para realizar o teu sonho. )

1 Crônicas 21


18 - Então, o Anjo do SENHOR disse a Gade que mandasse Davi subir para levantar um altar ao SENHOR, na eira de Ornã, o jebuseu.

19 - Subiu, pois, Davi, segundo a palavra de Gade, que falara em nome do SENHOR. ( Só há uma forma de resolver situações imposiveis na nossa vida, e à mesma é subir ao monte e sacrificar. )

Êxodo 33


1 - Disse o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que tiraste da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei. ( Mais que claro o conselho de Deus a todos os que querem vencer. )

Diante do Altar






“Assentado diante do gazofilácio, Jesus observava como o povo lançava ali o dinheiro.” Marcos 12.41
O verbo observartrata de um exame atento e mais apurado.

Portanto, Jesus não estava sentado diante do altar como mero espectador. Seu grande interesse era saber como o povo ofertava.

Dinheiro é papel. Seu valor nominal pode ser enorme, ainda assim, é papel. Sua importância e representação pode ser ainda maior, inclusive de bom servo. Mas não deixa de ser papel.

A oferta também é papel. Se for ouro, é metal. Se for casa, é concreto. Se for carro, é ferro.
O que valoriza a oferta não é o seu montante. É a fé.

Fé de que Deus não ficará em débito com o ofertante, e, de acordo com Suas Promessas, há de recompensá-lo muito mais.

O peso da oferta está na certeza de que Deus existe e Se torna Galardoador dos que O buscam. Hebreus 11.6

Subitamente, entre os ofertantes, surgiu uma viúva pobre. Não era para estar ali. A Lei religiosa não permitia que uma mulher entrasse no Templo, além do Pátio das Mulheres.

Por tal motivo, é provável que ela tenha se aproximado do gazofilácio com sentimento de culpa. Além do que, suas moedas insignificantes não atendiam à determinação sacerdotal de valor mínimo exigido na oferta.

Some-se a isso o fato de as moedas cunhadas em Israel serem de valor muito inferior as do Império romano.
As moedas da viúva eram judaicas.

Portanto, a viúva tinha tudo para continuar sendo excluída, só e miserável. Era viúva, pobre, não podia estar diante do gazofilácio, sua oferta era desprezível, enfim, perante sua comunidade, nada havia nela digno de consideração.

Mas Quem estava ali, sentado junto ao gazofilácio, para pesar o coração dos ofertantes?

O Senhor Jesus Cristo, o Deus-Filho do Altíssimo.

Sabe por quê?
Ele estava ali por causa dela.
Ele continua sentado diante dos gazofilácios…
Ninguém O vê. Mas Ele vê a todos.
Porém, honra somente os desprezados, injustiçados, excluídos e sofridos que vêm a Ele de todo o coração, com todas as forças e de todo entendimento.

Chamando Seus discípulos, disse-lhes:
“...Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles (os ricos) ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” Marcos 12.43,44

Irmaus e irmãos






Os primeiros filhos de Adão e Eva nasceram com talentos e índoles diferentes. Caim era lavrador e invejoso; Abel era pastor de ovelhas e desprendido.

É provável que o bom caráter de Abel tenha suscitado o mau caráter de Caim.

Na prática, não havia qualquer razão para o lavrador ter inveja do pastor de ovelhas. Afinal de contas, toda a terra estava à disposição de ambos. Podiam escolher, à vontade, onde desenvolver suas habilidades.

Mas, o "santo" de Caim não combinava com o de Abel.
É sempre assim.
O mau caráter dos irmaus dá origem às suas más obras... Inclusive nas ofertas.

Deus rejeitou a oferta de sacrifício de Caim, da mesma forma como rejeita a oferta de todos os de mau caráter. Mesmo que se faça passar por irmão.

O Altar pesa o espírito do ofertante.
O hipócrita pode enganar sinceros e puros de coração. Mas nunca o ESPÍRITO do Altar!

O mau caráter do irmau Caim foi suportando seu irmão até o dia da apresentação do seu sacrifício. O dia D.

Talvez quisesse provar para Abel sua espiritualidade por meio de sua "oferta de sacrifício".
Disputar.
Os maus sempre querem disputar com os bons quem é melhor.

Porém, em se tratando de subir ao Altar, o Justo Juiz não deixa passar em branco.

Caim se deu mal, porque, além de ser rejeitado, o Senhor manifestou prazer na oferta de seu irmão.
Foi a gota d'água.
Movido pelo espírito da inveja Caim não resistiu. Na primeira oportunidade, matou o irmão.

Mas a morte de Abel não conseguiu calar seu clamor. Pelo contrário, da terra, seu sangue gritou mais alto e forte, conforme disse o Senhor:

“Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim.” Gênesis 4.10

Caim perdeu. Foi amaldiçoado pelo resto da vida.
Abel ganhou. Foi justo diante de Deus, salvo e ainda fala.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” Hebreus 11.4

Atenção:
Muito cuidado ao lidar com os irmaus. São mais perigosos do que os incrédulos assumidos. Como sepulcros caiados, eles esperam com paciência para tragar os sinceros e puros na fé.
Todo o cuidado é pouco.

O sacrifício






Não se pode esquecer que o sacrifício é a menor distância entre o querer e o realizar. Ninguém, deliberadamente, será capaz de sacrificar se não for movido pela força interior, que é a fé.

Deus, ao entregar o Seu filho para ser crucificado, foi o primeiro a sacrificar, mostrando, assim, o segredo da conquista.

É muito simples entender isso: quando alguém acredita na força do seu trabalho, é capaz de conquistar o seu espaço, independentemente da crença em Deus. Assim tem acontecido ao longo da História da Humanidade.

Prova disso são os inventos extraordinários que homens, apesar de incrédulos, trouxeram ao mundo. Um exemplo mais simples é o trabalho do agricultor, que acredita na multiplicação da sua semente lançada na terra.

Imagine quando alguém, movido pela crença nas promessas de Deus, toma uma atitude sacrificial! Obviamente, esta atitude não deixa opção para Deus, a não ser a bênção. Afinal, Ele não pode mentir, nem as Suas promessas serem revogadas.

O sacrifício é a porta estreita que conduz às conquistas.

A maioria dos cristãos, entretanto, não crê na necessidade do ato de sacrificar porque só se apoia no sacrifício do Senhor Jesus.

De fato, o feito de Jesus é suficiente para a Salvação dos que creem. Mas eles também têm de sacrificar, conforme o Senhor disse várias vezes aos apóstolos:

“... quem não toma a sua cruz e vem após Mim não é digno de Mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.” (Mateus 10.38-39)

“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.” (Mateus 16.24-25)

“Quem quiser, pois, salvar a vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de Mim e do evangelho salvá-la-á.” (Marcos 8.35)

“Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará.” (Lucas 17.33)

O que observamos é que, pela importância da mensagem, o Senhor Jesus repetiu a mesma coisa em momentos diferentes.

Mateus e Lucas registraram duas vezes, enquanto Marcos, uma. E o que significa tomar a cruz e segui-Lo? E perder a vida pela causa do Senhor Jesus? Tomar a cruz e segui-Lo são exemplos claros da ação da fé por meio do auto-sacrifício.

Perder a vida pela causa do Senhor significa renunciar às ofertas do mundo em prol de uma vida dedicada à comunhão com Deus.

Cada vez, então, que fazemos um sacrifício perfeito, não deixamos opção para Deus. Ele tem que nos abençoar, pois a Fé no Senhor Jesus transpõe qualquer barreira.

O sacrifício é a forma mais convincente de resistência ao diabo. Também demonstra que o cristão não lhe pertence mais, já que o seu sacrifício simboliza a totalidade da sua vida dependente de Deus.

Lembre-se de que no sacrifício está a vida do sacrificante!